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O cĆ¢ncer de mama Ć© segundo tipo que mais acomete brasileiras, representando em torno de 25% de todos os cĆ¢nceres que afetam o sexo feminino. Para o Brasil, foram estimados 59.700 casos novos de cĆ¢ncer de mama em 2019, com risco estimado de 56 casos a cada 100 mil mulheres.
Os principais sinais e sintomas da doenƧa sĆ£o: caroƧo (nĆ³dulo), geralmente endurecido, fixo e indolor; pele da mama avermelhada ou parecida com casca de laranja, alteraƧƵes no bico do peito (mamilo) e saĆda espontĆ¢nea de lĆquido de um dos mamilos. TambĆ©m podem aparecer pequenos nĆ³dulos no pescoƧo ou na regiĆ£o embaixo dos braƧos (axilas).
NĆ£o hĆ” uma causa Ćŗnica para o cĆ¢ncer de mama. Diversos agentes estĆ£o relacionados ao desenvolvimento da doenƧa entre as mulheres, como: envelhecimento (quanto mais idade, maior o risco de ter a doenƧa), fatores relacionados Ć vida reprodutiva da mulher (idade da primeira menstruaĆ§Ć£o, ter tido ou nĆ£o filhos, ter ou nĆ£o amamentado, idade em que entrou na menopausa), histĆ³rico familiar de cĆ¢ncer de mama, consumo de Ć”lcool, excesso de peso, pouca atividade fĆsica e exposiĆ§Ć£o Ć radiaĆ§Ć£o ionizante.
AlĆ©m de estarem atentas ao prĆ³prio corpo, mulheres de 50 a 69 anos devem fazer mamografia de rastreamento a cada dois anos. Esse exame pode ajudar a identificar o cĆ¢ncer antes de a pessoa ter sintomas. A mamografia nesta faixa etĆ”ria, com periodicidade bienal, Ć© a rotina adotada na maioria dos paĆses que implantaram o rastreamento organizado do cĆ¢ncer de mama e baseia-se na evidĆŖncia cientĆfica do benefĆcio desta estratĆ©gia na reduĆ§Ć£o da mortalidade neste grupo.